O mundo está em incessante transformação, logo não é diferente que o mercado de trabalho também se modifique na mesma velocidade. Neste cenário de incertezas, existe um consenso: é necessário estar constantemente aprendendo para continuar gerando valor nesta era – conceito difundido como lifelong learning. Entender a atitude e o mindset deste profissional que está prosperando no século XXI pode ajudar empresas a desenvolver estas competências em seus times.
Carol S. Dweck, professora de Psicologia na Universidade de Stanford, evidencia em seus estudos a relação entre atitude mental e desenvolvimento de novas habilidades. A autora demonstra que profissionais que possuem uma atitude mental progressista (growth mindset), ou seja, que acreditam que seus talentos podem ser desenvolvidos com tempo e persistência, de fato geram o cenário fértil para prosperar em suas vidas. Ao mesmo tempo, aqueles que possuem uma atitude mental fixa, colocando obstáculos ao seu aprendizado, tornam esta crença de estagnação uma verdade em suas carreiras.
Grit: capacidade de apresentar resiliência e produzir resultados além do puro talento, da sorte ou das eventuais derrotas.
Sendo assim, para Dweck, a maneira como você se envolve com os desafios trazidos em sua vida profissional é o que determina a qualidade dos seus aprendizados. Ou em outras palavras, envolver-se profundamente aumenta a capacidade de nossos cérebros para aprender e resolver problemas.
Já Angela Duckworth, professora de Psicologia na Universidade da Pensilvânia, defende que a qualidade fundamental para o sucesso não é o Q.I (fator que visa medir a inteligência das pessoas), mas o que a pesquisadora chama de grit – ou “garra”, em sua tradução para o português. Ela define esta característica como uma mistura entre paixão e perseverança para alcançar objetivos de longo prazo, ou seja, a capacidade de apresentar resiliência e produzir resultados além do puro talento, da sorte ou das eventuais derrotas.
Grit, portanto, é manter o foco em seu objetivo futuro, dia após dia, trabalhando bastante para tornar este futuro realidade. E para isso, Duckworth lembra que é necessário estar disposto a falhar e ter a coragem para começar de novo com as lições aprendidas. Afinal, quando se acredita que o fracasso é uma situação temporária, continuar se esforçando torna-se um caminho natural – e é justamente nesta jornada que o aprendizado acontece.
A conclusão destes dois estudos é, portanto, a mesma: aprender é para todos, e a todo momento. Quando eliminamos as diferentes crenças que sabotam o nosso processo de aprendizado, conseguimos desenvolver as competências que levam profissionais a prosperarem nos mais incertos cenários.
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