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Efeitos de rede: como agregar valor por meio de conexões e comunidades

Efeitos de rede como agregar valor por meio de conexões e comunidades

O que é efeito de rede?

Você sabe o que é o efeito de rede (ou, no termo em inglês, network effect)? Na essência, efeitos de rede são modelos de negócio potencializados por meio do aumento de conexões, ou seja, quanto mais usuários, mais valor o negócio possui. Pode ser definido como o valor que a quantidade de usuários adiciona ao negócio, bem ou serviço.

Vamos a alguns exemplos para ilustrar: em redes sociais, cada novo usuário que se conecta agrega mais valor ao negócio, pois o senso de comunidade é aguçado conforme os usuários encontram outros dentro das plataformas e, consequentemente, as conexões se fortalecem e há mais trocas dentro da rede.

Da mesma forma, negócios como Uber e AirBnb são excelentes exemplos de efeitos de rede, pois a cada novo usuário, seja prestador ou tomador de serviços, mais valor é agregado à rede e mais pessoas se beneficiam disso.

Outra maneira de agregar valor aos negócios por meio do efeito de rede é em relação aos dados, pois, quanto maior a rede, mais informação é gerada e mais valor é extraído dessa informação, agregando vantagem competitiva aos negócios.

Isso se aplica, também, a redes sociais, uma vez que, quanto mais usuários, maior a quantidade de anúncios e personalizações que pode ser feita, por exemplo. Em tempos tecnológicos, dados são o novo ouro!

O efeito de rede tem bastante embasamento também na dinâmica de construção de comunidades, pois as pessoas tendem a se sentir mais próximas e mais engajadas quando compartilham valores, contextos e objetivos com outras pessoas.

Dessa forma, quanto mais forte for a comunidade, maiores os elos entre os participantes e mais valor gerado para o negócio por meio das trocas, pois quanto mais pessoas envolvidas em todas as pontas do negócio, maior é a procura e demanda.

Visualize, por exemplo, uma plataforma de redes sociais com poucos usuários, o crescimento inicial pode ser um pouco lento, porém, à medida que a quantidade de usuários aumenta, mais pessoas querem entrar e, assim, a rede vai crescendo e se valorizando. Trazendo para um exemplo mais clássico, podemos falar por exemplo de como surgiram os telefones.

Efeitos de Rede na Telefonia Fixa

No começo, poucas pessoas possuíam telefone, então, só fazia sentido ter um aparelho se a outra pessoa com quem você gostaria de falar também tivesse.

Conforme a tecnologia foi se popularizando e mais pessoas passaram a utilizá-la, foi se tornando cada vez mais imprescindível obter um aparelho, pois, além de facilitar a comunicação, passou a se tornar a principal forma de contato a distância.

Trazendo este conceito para um exemplo mais moderno: você usaria tanto o WhatsApp se não tivesse seus principais contatos lá? Se estivesse somente você, sem ninguém para conversar?

Certamente não, por isso, entender o efeito de rede e como aplicá-lo é tão importante. Uma das estratégias do WhatsApp para se popularizar foi justamente esta: reduzir a barreira de entrada, se fazer presente em todos os smartphones, fazer parcerias com operadoras e facilitar para que até mesmo pessoas com baixo conhecimento tecnológico pudessem utilizá-lo.

Como funciona o efeito de rede?

Vamos explicar de forma simples aqui como funcionam os efeitos de rede, pois têm alguns elementos importantes e estratégicos para entender como funciona um modelo de negócio com esse potencializador.

O efeito de rede é composto de: elementos e conexões.

  1. Os elementos são as pontas que fazem as ligações, os membros da rede. No caso de redes sociais e na maioria dos negócios digitais, são as contas cadastradas na plataforma. O tamanho da rede, ou seja, quantidade de usuários, é importante, mas não determina o valor dela. Não adianta ter milhares de pessoas que não interagem entre si, ou seja, elos soltos e sem conexões.
  1. As conexões são os elos entre os elementos, as ligações que fazem entre si. Ou seja, representam as transações realizadas dentro da plataforma, sejam elas troca de informações, serviços ou produtos.

Entrando mais no detalhe, podemos exemplificar da seguinte forma:

Em um negócio como o Uber, teríamos dois elementos principais: o usuário que solicita a corrida e o motorista que oferece o serviço. Ambos precisam estar balanceados, para que não haja mais oferta de serviço do que demanda, ou seja, os motoristas não fiquem ociosos.

E, também, para que não haja mais demanda do que motoristas e, assim, frustrar a expectativa dos usuários que solicitam corridas. Nesse exemplo, as conexões entre os dois elementos seriam as corridas.

Essas conexões precisam ser fortes, ou seja, estarem ativas e com demanda constante de ambos os lados. Caso um usuário fique inativo, diminui a demanda de corridas para o motorista, que pode ficar desmotivado e diminuir o uso do serviço.

O mesmo ocorre no sentido oposto. Se o usuário não consegue solicitar corridas quando precisa, acaba desistindo do serviço e buscando outras alternativas.

Claro que, em diferentes negócios e com outras complexidades, a densidade das conexões ou as frequências de interações podem ser diferentes, mas quanto mais interligados forem os elementos da rede, maior a sua densidade e maior o valor gerado.

Por isso, é muito estratégico que as empresas entendam exatamente quais são os elementos e conexões de seu negócio, para poder potencializá-las e agregar valor constantemente.

Outro ponto importante em relação ao funcionamento do efeito de redes é o senso de comunidade. Alguns dos mais valiosos negócios da atualidade são baseados no conceito de comunidades, pois consideram que o senso de pertencimento engaja os usuários e usam de algoritmos para reforçar essa sensação de que o usuário “faz parte de algo maior”.

Para que a comunidade seja construída e fortalecida, é importante que haja forças de influências no grupo, intimidade, compartilhamento de troca de experiências e compartilhamento de objetivos.

Em resumo, os usuários precisam compreender e identificar que suas necessidades sociais são atendidas e que realmente pertencem ao grupo. Para que isso ocorra, é importante que tenha um grupo diversificado de usuários, para que mais pessoas se identifiquem.

Também, a maioria das pessoas tende a usar serviços e plataformas à medida que outras pessoas já estão lá.

Existem cerca de 13 tipos de efeitos de rede, segundo um estudo da NfX. É importante estudar mais a fundo e identificar com quais deles sua empresa se identifica e como pode potencializar seu negócio.

Como o efeito de rede impacta as empresas?

Tabela comparativa entre as principais empresas do mundo em 2014 e em 2021 e quantas delas possuem efeitos de rede – G4 Educação

Se todos esses argumentos e exemplos ainda não foram suficientes para te convencer, vamos compartilhar um pouco aqui sobre o principal valor gerado em negócios potencializados por efeitos de rede.

Segundo o estudo da empresa Venture Capital NfX, 70% do valor criado no mercado tech desde 1994 vem do efeito de rede. Assim, este é o principal ativo das empresas de tecnologia mais valiosas.

Ou seja, o sucesso e potencial desses negócios está altamente ligado à potência de suas redes. O que faz com que um negócio mantenha seu valor com base no efeito de rede é sua capacidade de gerar valor continuamente entre os elementos, mantendo-os engajados, motivados e ativos, ou seja, reforçando suas conexões.

E, como já citamos acima, para que isso aconteça, as trocas têm que gerar benefícios claros para todos os envolvidos durante o processo.

Para que uma empresa consiga obter e potencializar seu valor a partir dos efeitos de rede, alguns cuidados devem ser tomados.

Os pilares principais de empresas com fortes efeitos de rede são: escalabilidade, tecnologia, personalização. Ou seja, a plataforma deve ser capaz de atender a um alto número de usuários de forma saudável e sustentável, garantir a tecnologia para que isso ocorra e, também, buscar personalizar a experiência dos seus usuários (reforçando o conceito de comunidade que falamos anteriormente).

Para aplicar o efeito de rede em seu negócio, é importante mapear todos os elementos e conexões, sejam os existentes ou potenciais. Assim poderá identificar oportunidades de potencializações e novas conexões.

Finalizando com uma dica final, procure o livro “Hooked”, que fala sobre formas de estudar o comportamento dos seus usuários e ajudá-los e continuar engajados.

Assim, você irá gerar mais valor para seus usuários e para o negócio de forma ética e sustentável, onde todas as pontas envolvidas no processo obtenham valor e sejam beneficiadas com o negócio.

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Sobre a autora: Mônica Lima acredita em promover a igualdade através da troca de conhecimentos, em ajudar as pessoas a resolver seus problemas capacitando-as com tecnologia e informação. É apaixonada por mobile marketing e organic user acquisition para aplicativos. Além disso, adotando uma mentalidade de growth hacking e product led, definiu estratégias de mobile growth para alguns dos maiores aplicativos móveis do Brasil, principalmente nas categorias de finanças e compras. Agora, no mundo do Product Management, está mergulhando profundamente em métodos, conceitos e melhores práticas, aplicando-os avidamente em minhas atividades diárias.

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