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Realizando testes na solução ágil de desafios

Veja como realizar testes curtos na empresa para validar soluções que tenham maior impacto.
realizando testes

No nosso dia a dia, enfrentamos diversos problemas, alguns simples e outros mais complexos. 

Da mesma forma, as soluções também variam em tamanho e complexidade. Podemos resolver um problema com algo simples, como uma mudança na comunicação, ou com algo grande, como a revisão de um processo inteiro, a implementação de um novo sistema, ou até mesmo a criação de um novo produto ou serviço. 

Neste artigo vamos abordar uma forma simples de fazer isso, e que pode ajudar em muitos casos. 

Desafios e importância da validação rápida 

Vivemos em um contexto de alta incerteza e mudança, com clientes que alteram constantemente suas necessidades. Dedicar muito tempo a uma solução pode ser arriscado e gerar desperdícios. 

Um exemplo disso é a Nike, que investiu milhões em um sistema ERP mais moderno. No entanto, esse sistema apresentou lentidão, bugs, e os funcionários não foram devidamente treinados, resultando em milhões de dólares em perda de receita e uma queda significativa no estoque. 

Para evitar problemas como esse, é essencial testar soluções de forma rápida. A agilidade em testar não deve ser vista apenas como um indicador de sucesso. 

Antes de entregar algo pronto, é preciso validar a solução proposta para o problema. Testar uma solução em ciclos curtos, como 2 ou 3 semanas, pode gerar aprendizados reais e permitir correções de rota, se necessário, reduzindo riscos e desperdícios. 

Como criar testes em ciclos curtos 

Para criar testes eficientes, comece definindo claramente o problema e pelo menos uma hipótese. 

Mesmo que a solução pareça uma “bala de prata”, confie no teste de hipóteses. É uma armadilha acreditar que a solução não possui falhas. 

Os neurocientistas explicam que nosso cérebro geralmente adota o caminho de menor resistência, evitando gastar energia desnecessária. Isso pode resultar em soluções simplistas e insatisfatórias. 

Um exemplo dado pelo neurocientista David Eagleman é quando ele pediu à plateia para imaginar uma praia. Poucos visualizaram detalhes como ondas, vento, ou pessoas, pois o cérebro cria imagens simplificadas para atender rapidamente às necessidades. 

Portanto, é importante reduzir a solução ao tamanho mínimo, capaz de ser testado em pouco tempo e gerar resultados reais. 

Entenda que tanto resultados bons quanto ruins são válidos; um resultado ruim indica que a solução pode não ser a ideal. 

Exemplo de teste prático

Vamos considerar o seguinte problema: precisamos aumentar as vendas de um serviço por meio de um time de vendas. 

Uma hipótese poderia ser: “Acredito que, se os vendedores puderem tirar suas dúvidas rapidamente sobre o serviço, eles venderão mais.” 

Para testar essa hipótese, pode-se criar um grupo de WhatsApp com alguns vendedores, onde suas dúvidas seriam respondidas em até 10 minutos. Esse teste pode durar 2 ou 3 semanas, e o impacto nas vendas seria comparado com outros grupos que não receberam essa solução. 

O custo desse teste seria baixíssimo. Se o teste gerasse impacto nas vendas, poderíamos considerar uma nova rodada de testes com uma solução mais complexa, como respostas automatizadas para perguntas frequentes. Isso ajudaria a validar a eficácia da solução e provar seu valor. 

Avaliação de testes 

Para avaliar se os testes são bons, é importante considerar alguns aspectos: 

  • O que será realmente testado? 
  • O teste está devidamente isolado de interferências externas? 
  • Quem serão as pessoas envolvidas? 
  • Como será medido o impacto? 

Responder a essas perguntas ajudará a garantir clareza no escopo, tempo e outros elementos críticos do teste. 

Agora, olhando para o seu contexto, você vê oportunidades na sua empresa ou área para criar testes rápidos e provar uma solução?

Aproveite também e leia nosso guia completo sobre Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)!

pdi guia

Diego Silvério é mentor da FRST e trabalha como gerente de equipe na área de UX e design desde 2018, onde liderou diferentes tamanhos de equipes e as ajudou a criar experiências para B2B e B2C, em mobilidade e desktop. 

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