Mentalidade digital: a chave para o sucesso na era da transformação digital

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Os avanços tecnológicos do passado iniciaram as jornadas de transformação digital nas empresas, e serão os próximos avanços que moldarão o futuro dessa transformação. 

Um estudo da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom) aponta uma demanda de 797.000 talentos até 2025. 

Adquirir conhecimento e desenvolver novas habilidades tecnológicas é essencial para pessoas e empresas que desejam se transformar. Mas não basta apenas ter conhecimento e habilidades. É preciso utilizá-los na prática para gerar valor. 

É aí que a mentalidade digital faz toda a diferença. Ter visão sistêmica, atitude para enfrentar o desconhecido, testar, experimentar, colaborar com outras pessoas e organizações para criar novas oportunidades são características essenciais. 

Vamos ver neste artigo como a mentalidade digital impacta positivamente empresas e pessoas e porque é indispensável desenvolver essa mentalidade. 

As pessoas como diferencial 

As pessoas são o diferencial de qualquer processo de transformação. Elas precisam estar motivadas a explorar as possibilidades que se abrem com os avanços em dados e tecnologias inteligentes. 

Segundo um artigo sobre o desenvolvimento da mentalidade digital da Harvard Business Review, os colaboradores que têm mais satisfação no trabalho e mais chances de serem promovidos são aqueles que desenvolvem habilidades úteis para eles e para a organização. 

Ao desenvolver a mentalidade digital, as pessoas entendem para onde a empresa está indo e alinham seu desenvolvimento de competências e habilidades com as necessidades do negócio. Isso traz o sentido de engajamento e a percepção de que conseguem contribuir de forma relevante. 

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Empresas com mentalidade digital 

Empresas que desenvolvem essa mentalidade conseguem reagir mais rápido às mudanças do mercado e se posicionarem melhor diante de concorrentes. 

Desenvolver mentalidade digital dá trabalho, mas vale a pena. 

Segundo Andrew Grove, ex-presidente da Intel, o novo ambiente de negócios dita duas regras: 

  1. Tudo acontece mais rápido. 
  2. Tudo que pode ser feito será feito, se não por você, por outra pessoa em algum lugar. 

Ou seja, a velocidade traz o ineditismo e uma realidade onde os mundos físicos e digitais se fundem em uma economia de base tecnológica. 

As organizações e a transformação digital 

As organizações precisam de fluência digital para inovar e crescer tão rápido quanto seus competidores e entender como suas fragilidades atuais abrem oportunidades de transformação. 

É fundamental entender o funcionamento dos novos alicerces da economia, que envolvem: 

  • Máquinas com inteligência artificial 
  • Redes 
  • Blockchains 
  • Transações econômicas hiper eficientes 
  • Metaverso 
  • Realidade virtual 

Mas é preciso ir além das tendências digitais. A transformação precisa acontecer nas pessoas. 

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos 

É preciso desenvolver atitudes, comportamentos, forma de pensar e olhar para os programas e soluções de uma outra perspectiva, internalizar os conhecimentos e aprendizados a partir da aplicação prática e alinhada à ambição digital da organização. 

Os maiores casos de sucesso acontecem quando os colaboradores buscam desenvolver novas competências porque eles entendem a estratégia de transformação e se sentem capazes de ajudar a tornar a estratégia uma realidade. 

Mas como engajar as pessoas na jornada de transformação? O ponto de partida é buscar que todos na empresa entendam que uma nova direção é necessária e conheçam os novos objetivos. 

Embora comunicar essa nova direção seja essencial, não para por aí. Ela precisa ser seguida por uma longa jornada. Todo o movimento de mudança encontra obstáculos. Os primeiros escorregões são inevitáveis, mas, uma vez que a direção está alinhada, priorizar três ações ajuda bastante: 

  1. Preparar as pessoas para a nova cultura digital. 
  2. Desenhar e alinhar sistemas e processos. 
  3. Criar um ambiente de aprendizado contínuo. 

Para trazer o time junto, é necessário criar esse ambiente que se adapta às necessidades e ritmo das pessoas. A necessidade não é apenas de conhecimento, mas de mudança cultural. 

Os gestores têm o desafio de encorajar seus times a se verem como contribuidores importantes para a transformação, além de impulsionar que mais pessoas tenham experiências com tecnologias digitais, seja por meio da educação ou do trabalho, e assim ganhem mais confiança. 

Mudança como processo contínuo 

As ferramentas digitais mudam constantemente e rapidamente. Assim como os conhecimentos e as habilidades necessárias para utilizá-las. 

O fato é que as tecnologias digitais e seus impactos nas estruturas organizacionais, nas funções, papéis, competências e necessidades dos clientes estão sempre em mudança. 

É importante encarar a mudança como um processo contínuo, mais do que um movimento transitório ou pontual que caminha de um estado atual para outro desejado. Percebendo dessa forma, como uma constante, as pessoas serão capazes não apenas de responder a uma mudança, mas desenvolverão a capacidade de se adaptar com mais naturalidade e fluidez à natureza ágil dos negócios. 

A transformação digital não é algo objetivo a ser alcançado, mas com mentalidade digital, os times ficam preparados para abraçar o dinamismo e incerteza, e explorar as oportunidades que o mundo apresenta. 

E agora, como olhar para as fragilidades da sua organização e usar a mentalidade digital para protagonizar a exploração de hipóteses e criar oportunidades? 

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Marina Cavalieri é mentora da FRST e Diretora de Produto e Inovação na Falconi. É formada em Administração pela UFMG e tem Executive MBA pela Fundação Dom Cabral.

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