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8 dicas práticas para desenvolver o pensamento analítico

Desenvolva o pensamento analítico na sua equipe para enfrentar as mudanças aceleradas e desafios complexos do futuro do trabalho.
O que é pensamento analítico: 8 dicas práticas para desenvolver

Mudanças aceleradas, informação abundante, inteligência artificial, automação, cenários incertos e desafios organizacionais cada vez mais complexos. Como preparar os colaboradores para essa realidade? Entre as muitas habilidades necessárias, a primeira a considerar para seu time é o pensamento analítico.

Você sabia que o pensamento analítico constitui 9% das habilidades essenciais para o profissional do futuro, de acordo com o relatório Futuro do Trabalho 2023, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial?

Isso porque a mentalidade analítica dá suporte para os colaboradores terem uma performance melhor no dia a dia. Ter um perfil analítico faz toda a diferença para analisar dados, identificar padrões ou tomar decisões informadas.

Inclusive, ela contribui também com o desenvolvimento da inteligência emocional, a exemplo do auxílio na autoconsciência e na resolução de conflitos. Estudos indicam que o ideal é balancear a inteligência analítica e a emocional, justamente por uma complementar a outra.

Está curioso para saber um pouco mais sobre esse tema? Neste conteúdo, vamos falar sobre o pensamento analítico e como ajudar sua equipe a desenvolvê-lo. Aproveite a leitura!

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O que é pensamento analítico?

O pensamento analítico refere-se à habilidade de analisar informações de maneira detalhada e sistemática, identificando padrões, conexões e componentes essenciais.

Então, se ao falar de pensamento analítico você já pensa em dados, está no caminho certo sobre o que é essa habilidade.

Contudo, esses dados não são somente números estatísticos, mas também informações em geral que ajudem a resolver um problema.

Segundo o próprio Fórum Econômico Mundial, em seu relatório The Future of Jobs 2020, essa habilidade “requer a análise de informações e o uso da lógica para lidar com questões e problemas relacionados ao trabalho”.

Na prática, pensar de forma analítica é a habilidade de analisar diferentes informações, dados e cenários, de maneira ampla e sistêmica, reunindo e organizando esse conjunto de elementos para tomar decisões.

O livro Soft Skills: muito além de diplomas, das autoras Graciela Ortiz e Danyelle Novaes, reforça que “o pensamento analítico construtivo possui a imparcialidade necessária para observar, indagar, inquirir, investigar e interpretar antes de definir qualquer questão”.

E, diferente do que se possa imaginar, não exercemos essa habilidade apenas de forma consciente (quando precisamos elaborar um relatório, por exemplo).

Precisamos pensar analiticamente em grande parte das milhares de decisões que tomamos no dia a dia.

Inclusive, no mesmo livro citado acima, as autoras defendem que o pensamento analítico não deve ser tratado apenas como um método, mas sim ser adotado como um comportamento.

Esse entendimento está ligado diretamente à capacidade de enxergar informações de diferentes pontos de vista para imaginar e criar algo que ainda não existe.

Por isso, o pensamento analítico e inovação andam lado a lado na solução de desafios. Isso porque desenvolvê-lo pode ajudar indivíduos e empresas a identificar problemas e oportunidades de negócios, gerar soluções criativas e alcançar o sucesso.

Quais são as características do pensamento analítico?

O pensamento analítico deve ser baseado em alguns pilares bem importantes para que possa agregar valor aos processos da organização. Eles garantirão que não existam vieses nem quaisquer outras interferências negativas no desenvolvimento do perfil analítico.

Abaixo, confira as principais características do pensamento analítico:

  • coleta de dados;
  • raciocínio lógico;
  • reconhecimento de padrões;
  • olhar voltado a tendências;
  • olhar crítico;
  • persistência;
  • capacidade de diminuir problemas em partes menores;
  • curiosidade e criatividade;
  • flexibilidade;
  • abordagem sistemática.

Qual a importância do pensamento analítico?

A maioria dos cenários corporativos de hoje é marcado por mudanças rápidas e desafios que exigem análises cuidadosas para tomar as decisões certas. Como já é de se imaginar, o pensamento analítico se destaca como uma ferramenta de grande importância nesse contexto.

Isso se acentua ainda mais no cenário atual, em que dispomos de uma abundância de informações vindas de diversas fontes. Elas têm o potencial de orientar escolhas mais alinhadas com os objetivos empresariais, mas somente quando compreendemos seu significado.

Aliás, o que diferencia as organizações de hoje não é mais simplesmente o acesso a dados estratégicos, mas sim a habilidade de analisá-los e tomar decisões inteligentes com base neles.

Por exemplo, considere uma empresa que enfrenta quedas nas vendas sem uma razão aparente. Neste caso, o pensamento analítico se torna imprescindível para identificar as causas subjacentes e propor soluções capazes de mitigá-las.

‍Qual a diferença entre pensamento crítico e analítico?

É bastante comum que pensamento crítico e analítico sejam confundidos ou tratados como iguais. Você conhece a diferença entre eles?

Na verdade, o pensamento crítico se encarrega da ação, examinando todas as informações coletadas para tomada de decisão. Aqui se destaca a capacidade de formar e comunicar argumentos fundamentados em evidências.

E por falar em evidências, aqui é onde entra a análise, ou seja, ela é muito mais voltada ao levantamento e à organização de elementos que embasam a ação.

É importante dizer que apesar de diferentes, eles são fundamentais quando integrados. Um complementa o outro e potencializam o trabalho de análise.

Por exemplo: supondo que um gerente industrial está em dúvida sobre um investimento em uma nova tecnologia que promete melhorar a eficiência da produção fabril. Ele pode usar o pensamento crítico e analítico para solucionar esse problema.

Seja demandando a parte de análise para alguém da equipe ou ele mesmo fazendo esse trabalho, é possível segmentar o problema em partes menores, analisando a fundo os recursos da nova tecnologia, a integração com sistemas existentes, a capacidade de aumento de produção, entre outros dados e informações importantes.

Após feita a análise, é hora de pensar criticamente sobre ela. Assim, o gerente pode:

  • Questionar as alegações dos fornecedores;
  • Verificar a confiabilidade das fontes de informação;
  • Considerar os benefícios e os custos associados;
  • Avaliar a consistência das evidências apresentadas.

O gestor também considera os impactos potenciais da tecnologia na equipe, nos processos existentes e nos resultados financeiros da empresa. Com base nessa análise crítica, ele pode formar uma opinião informada sobre a viabilidade do investimento.

Pensamento crítico e analítico: atenção especial aos vieses nesse processo

Para garantir a confiabilidade, a veracidade e a imparcialidade das análises e principalmente das decisões, é preciso muito cuidado com os vieses.

O dicionário Michaellis define viés como:

  1. Meio indireto, dissimulado e furtivo de fazer ou conseguir algo;
  1. Tendência associada ou determinada por fatores externos.

O viés pode acontecer por causa de preconceitos, crenças, influências culturais e outras questões subjetivas. Em virtude disso, muitas vezes ocorre de maneira inconsciente.

Mas mesmo assim é essencial que você conscientize sua equipe sobre a importância de deixar de lado o viés pessoal.

Isso porque, além de comprometer as análises, ele pode ter um impacto significativo em diversas áreas e atividades da organização, tais como na contratação de colaboradores e fornecedores, na avaliação de desempenho, na tomada de decisões estratégicas e na solução de problemas em geral.

O que é viés cognitivo?

Como você viu no tópico anterior, é preciso evitar que ideias preconcebidas comprometam o pensamento analítico. Mas você já se perguntou sobre como isso acontece?

Um viés cognitivo é um vício de pensamento que influencia a nossa percepção de informações, pessoas e eventos. Como resultado, isso pode impactar as decisões que tomamos.

Existem vários tipos de vieses cognitivos. O viés de confirmação, por exemplo, ocorre quando alguém tem uma ideia preconcebida e procura apenas por aquilo que a confirme. Já o viés de grupo se manifesta ao concordar com uma ideia apenas para agradar ao restante da equipe.

Deixar que um viés cognitivo afete o seu pensamento analítico é altamente prejudicial para a qualidade das decisões e análises. A compreensão e o reconhecimento deles é essencial para se certificar que não afetem a continuidade do processo.

Por que o pensamento analítico é uma das habilidades do futuro?

Quando falamos sobre soft skills estratégicas, o pensamento analítico é frequentemente destacado como uma competência essencial. Essa habilidade é altamente valorizada por empresas de diversos setores, tornando-se extremamente desejada.

Aqui estão os principais motivos que ressaltam por que o pensamento analítico é uma habilidade do futuro:

  • Tomadas de decisão aprimoradas: conforme as empresas enfrentam cenários cada vez mais complexos, a capacidade de escolher o melhor curso de ação com base nas informações disponíveis torna-se essencial.
  • Antecipação de tendências: certas movimentações de mercado podem ser previstas por quem tem um pensamento analítico apurado, o que possibilita se antecipar e aproveitar uma vantagem competitiva.
  • Solução de problemas complexos: a habilidade de abordar problemas complexos é valorizada em todas as áreas, e o pensamento analítico proporciona a visão necessária para encontrar as melhores soluções.
  • Facilidade na análise de dados: em um cenário em que grandes volumes de dados são a regra, profissionais com pensamento analítico destacam-se ao identificar padrões e fazer escolhas estratégicas.
  • Navegação na complexidade organizacional: à medida que as empresas crescem e se tornam mais complexas, o pensamento analítico permite uma navegação eficiente, contribuindo continuamente para agregar valor.
  • Inteligência emocional superior: o pensamento analítico não apenas beneficia a organização, mas também capacita o colaborador a analisar situações objetivamente, ter resiliência, resolver conflitos e agir de maneira lógica em diversas circunstâncias.

Quais são as etapas do pensamento analítico?

Falando em termos práticos, o pensamento analítico se manifesta a partir de um processo bem organizado e sistemático. Para facilitar, ele pode ser dividido em algumas etapas que garantem o cumprimento de seus requisitos para entregar valor.

A seguir, conheça quais são as 6 etapas do pensamento analítico e como elas se diferenciam:

1. Identificação do problema

A primeira fase do pensamento analítico envolve a precisa identificação do problema a ser solucionado. Essa definição deve ser objetiva, preferencialmente baseada em dados concretos.

Por exemplo, um problema potencial poderia ser a queda nas vendas durante um período específico.

2. Coleta de dados

Com o problema em mente, o próximo passo é buscar dados relevantes. Essas informações podem ser quantitativas, qualitativas, estatísticas, ou qualquer outro tipo disponível.

Continuando com o exemplo anterior, isso envolveria procurar indicadores de vendas que não apenas confirmem a queda, mas também dados de períodos anteriores para comparação.

3. Interpretação dos dados

Após reunir o máximo de dados relevantes possível, entramos na etapa delicada de interpretá-los. Essa fase envolve compreender a narrativa por trás de cada dado, seu contexto, e como podem contribuir para a solução.

Esse também é o momento de identificar padrões, tendências e anomalias.

Seguindo o exemplo, isso implicaria analisar como o indicador de vendas se comporta ao longo do ano e quais outros fatores normalmente interagem com ele.

4. Desenvolvimento de hipóteses

Com os dados corretos em mãos, é possível começar a formular hipóteses. Estas são suposições baseadas no pensamento analítico e nas informações disponíveis. Não se preocupe se elas são corretas ou não, já que elas serão testadas no próximo passo.

Dando continuidade ao exemplo, uma hipótese poderia ser que a queda nas vendas ocorreu devido a uma tendência de mercado ou sazonalidade.

5. Testes e conclusões

A partir das hipóteses formuladas, chega o momento de testá-las na prática. Realize uma análise profunda sobre o significado e comportamento de cada hipótese no mundo real.

Tomando como partida o exemplo anterior, resta verificar se realmente existe uma tendência de mercado afetando as vendas ou se o padrão se mantém ao longo do tempo.

6. Tomada de decisões

Por fim, a última etapa envolve a tomada de decisões com base nos resultados dos testes das hipóteses. Aquelas que se confirmaram podem ser implementadas como soluções, exigindo uma análise adicional para garantir sua eficácia.

Concluindo o exemplo, esta fase envolveria decidir por mudanças na estratégia de vendas para lidar com as influências do mercado e sazonalidade.

Quais são os melhores exemplos de pensamento analítico?

O pensamento analítico é uma habilidade cognitiva essencial que envolve a capacidade de analisar, interpretar e resolver problemas de maneira lógica e sistemática. Essa aptidão é crucial em diversas áreas da vida, desde a resolução de desafios cotidianos até o desenvolvimento de estratégias complexas em ambientes profissionais. Vamos explorar alguns exemplos concretos de como o pensamento analítico pode ser aplicado em diferentes contextos.

Na academia

Na esfera acadêmica, o pensamento analítico se manifesta ao analisar e interpretar dados em pesquisas científicas. Por exemplo, um cientista que está estudando os efeitos de um medicamento em determinada condição de saúde precisará analisar os resultados dos testes de maneira crítica, identificando padrões, anomalias e relações causais.

Ter um perfil analítico para gerar uma interpretação cuidadosa desses dados é crucial para tirar conclusões precisas e informar futuras pesquisas.

No trabalho

No ambiente profissional, o pensamento analítico é valioso em áreas como gestão e resolução de problemas. Imagine um gerente de projeto lidando com um orçamento apertado.

Ao aplicar o pensamento analítico, ele poderá identificar áreas de oportunidade para cortes de custos, avaliando detalhadamente as despesas e priorizando aquelas que são essenciais para o sucesso do projeto.

Na vida pessoal

No âmbito pessoal, o pensamento analítico é útil em situações do dia a dia.

Por exemplo, ao tomar decisões financeiras, como investir dinheiro, uma pessoa pode analisar as opções disponíveis, considerar os riscos e benefícios, e tomar uma decisão informada com base nessa análise crítica.

Além disso, o pensamento analítico é fundamental na solução de problemas interpessoais. Num contexto de trabalho, por exemplo, um líder de equipe pode usar essa habilidade para analisar as dinâmicas de grupo, identificar conflitos potenciais e implementar estratégias para promover uma colaboração mais eficaz.

Em resumo, o pensamento analítico é uma competência multifacetada que permeia diversas áreas da vida. Sua aplicação vai desde a análise de dados científicos até a resolução de problemas práticos do dia a dia. Desenvolver essa habilidade é crucial para tomar decisões informadas, resolver desafios complexos e alcançar o sucesso em diversas áreas da vida pessoal e profissional.

Como desenvolver o pensamento analítico no seu time

Em 2023, essa já era a habilidade mais exigida nas ofertas de vagas de trabalho, de acordo com o Guia do Linkedin para recém-formados naquele ano.

Mas ao invés de procurar talentos no mercado de trabalho, você pode construir times de alta performance com mentalidade analítica.

Confira algumas dicas que separamos para você sobre como desenvolver o pensamento analítico na sua equipe:

1. Construa um ambiente seguro

Se você espera que seus colaboradores pensem analiticamente, é preciso criar um ambiente seguro em que eles se sintam confortáveis em questionar e dar opiniões –muitas vezes contrárias à sua.

Por isso, deixe sempre claro que sua empresa é aberta a perguntas e sugestões. Uma atividade comum e eficaz para colocar isso em prática é o brainstorming. Nele, todas as ideias são ouvidas, independentemente se serão aplicadas ou não.

2. Forneça recursos e desenvolvimento

A mentalidade analítica começa pela liderança. É fundamental que você dê recursos para seu time poder analisar dados e informações.

Contratar sistemas que gerem relatórios inteligentes, ensinar a usar ferramentas e ajudar no desenvolvimento do pensamento autônomo são exemplos de como você pode fazer isso.

Também estimule sempre a curiosidade do time, instigando o pensamento para além do óbvio.

3. Implemente uma cultura data-driven

A cultura orientada a dados (data-driven) é uma prática interessante para estimular o pensamento analítico e a independência do time.

Ela não só tem como objetivo analisar dados, mas também coletá-los e armazená-los, construindo um histórico. Assim, ajuda, inclusive, na gestão do conhecimento organizacional e na tomada de decisões fundamentadas.

4. Promova a diversidade

Antes, quando falamos do viés cognitivo, comentamos sobre as influências pessoais e culturais que formam os vieses.

Quando você aposta em uma equipe diversa, há um confronto positivo de conhecimento, opiniões e perfis profissionais. Com isso, você evita decisões enviesadas e facilita a discussão e a troca de ideias.

5. Incentive a colaboração

Sem dúvidas, a colaboração auxilia a construção da mentalidade analítica, pois assim como a diversidade, colaborar expõe os colaboradores a diferentes pontos de vista e formas de conduzir situações.

Com a aprendizagem colaborativa, outras habilidades são desenvolvidas, como a resiliência, a escuta ativa e a inteligência emocional. Além disso, os colaboradores conseguem desenvolver uma observação mais atenta, saindo apenas de uma visão individual.

6. Desperte o lifelong learning

O ato de aprender continuamento (lifelong learning) também faz parte do ranking de habilidades para o profissional do futuro.

Despertá-lo no seu time significa estimulá-los a aprender coisas novas todos os dias e relacionar o conhecimento nas análises e tomadas de decisão.

Dessa forma, você também os ajuda a ter uma visão sistêmica do negócio, com perspectiva de influências internas e externas à organização.

Outro excelente legado do aprendizado contínuo é a possibilidade de aprender com os erros e acertos e levar isso para outras situações, construindo maturidade profissional e alta performance.

7. Delegue responsabilidades desafiadoras

Para começar a ter uma mentalidade analítica é essencial que você desperte o potencial da sua equipe, encorajando-os a construir processos, colaborar em projetos e assumir desafios que os desenvolvam integralmente.

8. Estimule o uso de metodologias

Você pode facilitar a prática de pensar analiticamente sugerindo o uso de metodologias, tais como a Análise SWOT, o Ciclo PDCA e o Diagrama de Ishikawa.

Essas ferramentas, muito usadas na área administrativa, ajudam a sistematizar a análise de dados e informações, criando uma rotina para esse processo.

Além disso, auxiliam a considerar todos os pontos, sem esquecer de detalhes importantes.

Por fim, você também pode estimular seus colaboradores à prática de atividades fora do ambiente de trabalho que ajudem na construção dessa habilidade e de tantas outras, como leitura e jogos de raciocínio lógico.

Agora que você já sabe o que é pensamento analítico e como é possível ajudar a sua equipe a desenvolvê-lo, que tal conhecer um material que pode te ajudar a definir e acompanhar as habilidades que seus colaboradores precisam desenvolver, incluindo a mentalidade analítica?

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