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O custo emocional da segregação no ambiente corporativo 

Neste artigo, o mentor Sebastian Bonhomme explica como ambientes mais ou menos inclusivos afetam a performance e bem-estar dos colaboradores.
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 Danielle Torres, sócia-diretora da consultoria KPMG, a primeira executiva assumidamente trans do país, compartilhou sua história numa entrevista realizada à Você S/A, relatando que assistiu à própria vida como espectadora durante 17 anos, período em que lutou para se encaixar no gênero masculino. 

Formada em administração de empresas, Danielle diz que escolheu um curso generalista, refletindo quão insegura estava sobre si mesma e o que realmente queria para seu futuro. 

Danielle foi alvo de piadas de teor discriminatório na própria KPMG, consultoria que opera em mais de 150 países, onde ingressou como trainee aos 21 anos, em 2005. Todos esses anos de repressão interna cobraram um preço alto em 2011, quando ganhou uma promoção e foi expatriada para os Estados Unidos. 

Lá, Danielle teve seu primeiro ataque de pânico e foi hospitalizada, sentindo medo intenso, tremores e a certeza de que iria morrer. Esse episódio seria o primeiro de uma série que a acompanharia por três anos. 

Você já presenciou uma situação ou conhece alguém que sofreu algum tipo de discriminação a ponto de afetar a saúde emocional dela? 

Temos ouvido histórias como a de Danielle com certa frequência, o que traz à tona a necessidade de tratar de um assunto importantíssimo: como ambientes mais ou menos inclusivos podem afetar a performance e o bem-estar dos colaboradores? 

A pressão para se encaixar 

Vivemos numa sociedade que, embora pareça cada vez mais liberal, possui um traço cultural que reforça certos padrões em ambientes como o corporativo, condicionando as pessoas a serem e agirem de determinada forma. 

Às vezes, essa pressão social se torna tão forte que podemos nos sentir forçados a esconder quem realmente somos e as características que nos definem, mas que acreditamos não se encaixar no ambiente ao qual pertencemos. 

Pessoas estigmatizadas por sua orientação sexual, por exemplo, podem optar por esconder esse aspecto para se encaixar no grupo e evitar consequências negativas. Entretanto, ocultar partes da identidade é extremamente desgastante, pois somos obrigados a usar continuamente uma espécie de disfarce ou máscara social, o que exige um enorme trabalho emocional. 

4 ações para um ambiente mais inclusivo 

Como proporcionar aos colaboradores o suporte básico para que sejam quem realmente são e possam contribuir com o seu melhor? Existem quatro ações que podem colaborar para um ambiente mais inclusivo: 

  1. Criar empatia: a inclusão deve começar pela empatia. Os líderes precisam ser capazes de se colocar no lugar de toda a equipe para realmente se conectar com cada um dos membros. 
  2. Estabelecer segurança psicológica: os membros da equipe devem sentir que podem compartilhar seus pensamentos e opiniões livremente, para que todos se sintam ouvidos e suas ideias sejam devidamente acolhidas. 
  3. Comunicar-se de forma inclusiva: a comunicação diária está no centro da criação de um ambiente inclusivo. Palavras sutis e momentos não intencionais de exclusão por parte de um líder ou membro da equipe podem fazer com que as pessoas se sintam indesejadas, não valorizadas e desengajadas. 
  4. Realizar reuniões inclusivas: inclusão é garantir que as pessoas certas estejam envolvidas na idealização e tomada de decisões. 

Retomando a história inicial, Danielle utilizou sua experiência pessoal na construção de uma jornada profissional e como motivação para criar uma cultura forte de diversidade e inclusão. 

Ao assumir a posição de sócia-diretora da KPMG, Danielle pode ser um exemplo de ações práticas e cotidianas para viver a diversidade e a inclusão de dentro para fora. A parte mais crítica de como criar um ambiente inclusivo é praticá-lo intencionalmente todos os dias. 

Esses micro momentos se somam para criar uma cultura de justiça, inclusão e uma grande liderança. Ao mesmo tempo, precisamos reconhecer que essa jornada é longa e que, em alguns momentos, vamos cometer erros. 

Quando você se permite falhar, o resultado é um aprendizado poderoso. Dê a si mesmo e ao seu time espaço para aprender com os erros, transformando-os em momentos de empoderamento pessoal e responsabilidade coletiva. 

Quais serão suas próximas ações para criar um espaço ainda mais diverso e inclusivo na sua organização? 

 Aproveite e confira quais são as competências fundamentais para o profissional do futuro!

15 competências futuro

Sebastian Bonhomme é mentor da FRST e psicanalista. Facilitador de Mergulhos Profundos de Autoconsciência. Mentor e Conselheiro especialista em Desenvolvimento de Liderança Pessoal e Corporativa. Autor. Criador de Conteúdo e Palestrante.

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